Observatório do Professor

Quem é o professor fora dos muros da escola? Quais suas angústias 
e suas paixões? Reflexões sobre o cotidiano dos docentes indicam
novos caminhos para a educação pública brasileira

A rede brasileira de educação básica conta mais de 2 milhões de educadores que escolheram enfrentar essa profissão tão essencial quanto difícil. Por isso, é indispensável ouvir um dos lados mais importantes desta historia: o professor
Flavia Freitas, professora em Brasília (DF)
“Tem colega que olha para mim e fala: ‘Você está nessa empolgação toda, quero ver quando tiver 20 anos de magistério’. Mais do que ganhar mais, eu queria ter melhores condições de trabalho. Mais material didático, mais material de apoio, mais oportunidade de levar os meninos para passeios e atividades extraclasses. Essa é a orientação que falta: saber como construir uma relação com os alunos.” Flavia Freitas, professora em Brasília (DF)
Ana Paula Paiva de Moura, professora em Recife (PE)
“Só quando acontecem as reuniões periódicas, o chamado Conselho Pedagógico a cada dois meses, que a gente se reúne. Falamos de um aluno ou outro, uma atividade ou outra. Mas isso é muito pouco, acabamos nos envolvendo muito pouco entre nós.” Ana Paula Paiva de Moura, professora em Recife (PE)
Diego Elias, professor em São Paulo (SP)
“O x da questão é o vínculo. É o acolhimento, é a identidade. Como que eu vou depredar alguém que está me acolhendo? Eu aprendi a ter essa preocupação com outro e a individualizar o processo educativo. A minha faculdade me preparou de uma forma mais geral.” Diego Elias, professor em São Paulo (SP)
Para entender melhor o dia a dia dos docentes, o “Observatório do Professor”, feito em parceria com a PS2P – Observatório de comportamento e cultura, esteve lado a lado com professores vivendo de perto suas alegrias e dores dentro e fora das salas de aula.