Em um cenário de rápida transformação e alta incerteza, no qual mais de 48 milhões de alunos da rede básica brasileira tiveram as suas rotinas alteradas em função da pandemia do Covid-19, o Instituto Península se propôs a entender a percepção e sentimentos dos protagonistas da educação: os professores.
A pesquisa “Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil” ouviu 2,4 mil de docentes da Educação Básica em todo o Brasil, de maneira online, abordando pontos para levantar como os educadores estão se cuidando, se organizando e quais são os seus medos, anseios e demandas de apoio.
O primeiro resultado aponta que eles estão preocupados com a própria saúde e de seus familiares, mas que também estão estudando, se mantendo culturalmente ativos e buscam conteúdos e informações de cursos. Mais de 90% dos respondentes demonstraram estar muito ou totalmente preocupados com a situação atual e já é possível notar efeitos na saúde mental deles, afirmando que o suporte e apoio psicológico seriam fundamentais.
Em termos de papéis e responsabilidades, 66% dos professores acreditam que são responsáveis por disseminar informações seguras para os seus grupos mais próximos. O levantamento aponta ainda que, para 75%, há o anseio por receber informações, cursos e aprimoramentos profissionais de forma coordenada e assertiva, mas com menor frequência, para que possam se preparar melhor para as novas rotinas de aulas online, por exemplo. No momento inicial da crise, mesmo com 70% declararem estar mais preocupados em organizar suas rotinas familiares, os professores seguem ativos: 60% dos docentes têm estudado e 53% têm mantido atividades culturais no isolamento.
Esperamos que este material com as primeiras percepções possa ampliar o debate sobre como colaborar com a atuação dos professores e apoiá-los para continuar levando educação de qualidade para milhões de alunos. Conte conosco e com as nossas iniciativas para mais esse desafio!
Boa leitura!
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